segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Brasileiros consomem mais do que o dobro de água recomendado pela ONU

Por Ana Carolina Baldin
Do Jornalismo em Posts

O Brasil é recordista em consumo de água, mostram os números levantados pela Organização Mundial de Saúde durante o início do ano. A situação é alarmante, pois o volume gasto pelos brasileiros é maior que o dobro do considerado ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU), que está fixado em 110 litros/dia per capita.
Em Campinas o consumo médio é de 200 litros/dia por pessoa e, para diminuí-lo a SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) atua no sentido de conscientizar a população, através de folders e cartilhas que explicam e ensinam como utilizar o produto com racionalidade.
A conscientização é um processo demorado. Moradores que desperdiçam são denunciados à SANASA, geralmente por seus vizinhos, o cliente recebe os folhetos e uma equipe é incumbida de conversar e orientar sobre o uso adequado e as conseqüências que estas atitudes podem causar ao meio ambiente.
Segundo Wagner Júlio Rodrigues, que é responsável por abastecimento de água da SANASA, a utilização de folders e cartilhas funciona, mas precisa ser um trabalho de continuidade para atingir o objetivo.
Para quem desperdiça água ainda não é aplicada a multa: “O que existe é um projeto para esta lei ser aprovada, mas por enquanto ela ainda não vigora. A SANASA conseguiu há quatro anos, no período de estiagem, uma liminar para multar os infratores. Esta medida também não vigorou, pois causou muita polemica e foi suspendida desde então”, comenta Wagner.
Para cada novo empreendimento como, por exemplo, um edifício, condomínio, ou um novo bairro a SANASA deve projetar adutoras, reservatórios e oferta de água. Este trabalho é baseado em um consumo médio, por pessoa, de 200 litros ao dia, para que as novas instalações tenham condições de atender a demanda que será gerada.
O consumo da cidade de Campinas gira em torno de 800 milhões de litros (8 milhões de metros cúbicos, considerando que cada metro cúbico equivale a mil litros). Além do consumo inconsciente, ainda existem as perdas das empresas que fazem o tratamento a distribuição de água para a população. Esta perda é representada por uma porcentagem que contabiliza todo e qualquer tipo de perda, medidas desde a captação de água até a distribuição nas residências. Este número é extraída do volume captado no rio, versos o volume entregue e medido nas residências, e a da SANASA hoje é de aproximadamente 20%.
Segundo Wagner, a porcentagem de perda da SANASA é uma das mais baixas do Brasil e ainda assim existe a atuação bastante empenhada de um setor próprio da empresa, no sentido de se obter uma redução continua deste índice.
Para reduzir o desperdício nas casas, podemos adotar medidas simples como os banhos mais curtos, uma vez que o chuveiro responde por 46% do consumo de água dentro de uma casa. Também se deve usar pouca água e muito sabão e bucha ao fazer a limpeza de utensílios de cozinha, lembrando que as torneiras e misturadores respondem por 14% do consumo domiciliar. Outra dica é escovar os dentes com a torneira fechada.
Para denunciar um morador à SANASA é simples, basta entrar em contato através do telefone: 0800 7721 195. As denuncias podem ser anônimas e a ligação é gratuita.

sábado, 21 de novembro de 2009

Limeira realiza VII Exposição Nacional de Orquídeas

Érika Valente
Do Jornalismo em Posts



Entre os dias 13 e 15 de novembro Limeira recebeu a VII Exposição Nacional de Orquídeas realizada pela Associação Orquidófila de Limeira (AOL) em parceria com a Secretaria de Turismo e Eventos da cidade.

Segundo o coordenador do evento e presidente da AOL Evandro Henrique Schinor, a exposição que ocorreu no Centro Municipal de Eventos obteve um público de aproximadamente 8000 pessoas durante os três dias de visitação. Ao todo foram 293 expositores de 39 estados e cerca de 1800 tipos diferentes de plantas de todo país.


Érika Valente / PUC - Campinas
















Uma das orquídeas premiadas no evento

Gilmar Juliak, orquidófilo morador da cidade de São Carlos, expõe suas flores há cinco anos em Limeira e conta que o que mais lhe atrai no cultivo das orquídeas é, além da beleza, “a maneira com que ela se perpetua na natureza”. As orquídeas têm modos atípicos de se apresentar no meio natural e são encontradas nos diversos ambientes, desde locais com temperaturas baixas até as regiões tropicais.


Érika Valente / PUC - Campinas

Gilmar Juliak, um dos 293 expositores

Com mais de 50 vasos em casa, a aposentada Adelaide Albrecht Simis afirma ser assídua nestes eventos, porém lamenta que, mesmo com um grande público interessado, haja pouca divulgação de projetos como este pelos veículos de comunicação, o que, segundo comenta, limita que mais pessoas conheçam e apreciem o trabalho.

Quanto à organização da exposição, Schinor, que também é engenheiro agrônomo, afirma que há uma preocupação com a questão do meio ambiente ao selecionar os participantes: “as plantas no evento são compradas e não retiradas da natureza”, enfatizou.

Além de expostas, algumas plantas também estavam sendo comercializadas no local com o valor inicial de cinco reais.

Eventos como este acontecem o ano todo no Brasil. Este final de semana, Campinas recebe a XII Exposição de Orquídeas no Instituto Cultural Nipobrasileiro, na rua Camargo Paes, 118, no bairro Guanabara. Os visitantes poderão conferir a exposição, adquirir flores e participar de cursos de cultivo básico das nove horas da manhã até as cinco horas da tarde, horário do encerramento. A entrada é franca.


Érika Valente / PUC - Campinas

Visitantes apreciam flores raras expostas no evento





Acompanhe no vídeo abaixo um trecho da entrevista com o coordenador do evento e presidente da AOL Evandro Schinor:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Diabetes 2009 – Campinas atenta para uma doença silenciosa

Laís H. Russo
Jornalismo em Posts


O Dia Internacional da Diabetes celebrado no dia 14 de novembro contou com uma semana especial organizada pela Secretaria da Saúde de Campinas em parceria com a Unicamp, com apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes. Do dia 09 ao dia 14 de novembro foram realizadas atividades sobre a doença nos cinco pólos do Projeto VIVA MAIS: Taquaral, Parque das Águas (Região Sul), Praça de Esportes Tancredo Neves (Sudoeste), Centro Esportivo dos Trabalhadores Brasil de Oliveira (região Noroeste) e no Clube Municipal João Carlos de Oliveira (região Norte).

Foram oferecidas para a população palestras sobre a doença como prevenção e tratamento, orientação nutricional, exercícios físicos, oficinas de culinária diet, avaliação das bocas e dos pés e testes de glicemia. A coordenação do evento ficou por parte da Dra. Jane Márcia Emídio Dias, coordenadora da Saúde do Adulto, e ainda envolveu as Secretarias da Saúde, Educação e Cidadania através da Coordenadoria do Idoso.

Campinas ainda iluminou três pontos da cidade com a luz azul, escolhida para representar a doença pela International Diabetes Federation (IDF), assim como fizeram milhares de outras cidades no mundo. Os locais escolhidos na cidade foram: o Paço Municipal, a Torre do Balão do Castelo e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Mais de 150 pontos do país foram iluminados em azul.

A expectativa da PMC era de atingir mil idosos em todo o município, porem até o fechamento desta edição a prefeitura ainda não continha os dados do evento.

A Diabetes é uma doença que faz com que o pâncreas pare de produzir insulina, necessária para digestão do açúcar (glicemia) no organismo. A doença tem três tipos do mais grave, tipo I, que exige constante verificação dos valores glicêmicos, ao que apenas exige cuidados na alimentação e ingestão oral de medicamentos, tipo III, segundo a Dra. Jane.

O sociólogo Daniel Marinho Silva tem diabetes do tipo I desde os 18 anos, e hoje com 29, afirma que a medicina evoluiu muito para os diabéticos: “antigamente se usava seringas comuns para a aplicação de insulina e os medidores (de glicemia) são mais modernos, indolores.” E completa: “hoje já se pode ligar o medidor no computador, com resultados do mês todo e enviar para o médico fazer a leitura, por exemplo.”

Daniel conta que o alerta para a Diabetes é importante por ser uma doença a qual chama silenciosa: “tem gente que tem e não sabe, e é depois de 10 anos com ela que tem que se ter mais atenção pois temos tendência a ter outras doenças que demorariam mais tempo para aparecer em outras pessoas. Quando descobri que tinha estava na Bahia, de férias e sentia muita sede, fome e vontade de ir ao banheiro, porem achei normal como todo aquele calor. Ao chegar em Campinas fui ao médico que me pediu o exame.”


Ele diz ainda que a Diabetes não o impede de fazer nada, como coloca: “temos a rotina que todos deveriam ter: alimentação saudável, sem abuso de gordura e açúcar, prática de exercícios físicos regularmente e evitar bebidas alcoólicas.”


Segundo a Prefeitura Municipal de Campinas no dia 24 de novembro a Unicamp, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Secretaria Municipal de Saúde promovem o fórum de palestras sobre diabetes direcionado a profissionais de saúde. A atividade vai abordar os temas educação, novas técnicas e perspectiva para um futuro cada vez com menos diabetes.

Vídeo: Assista aosociólogo Daniel M. Silva demonstrar seu dia-a-dia com a Diabetes: medição da glicemia e aplicação de insulina sempre antes das refeições.


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A moda é ser ecochique

Por Paola Faria
Do Jornalismo em Posts

Lilian Pacce, jornalista e crítica de moda brasileira, lançou em agosto desse ano o livro: “ Ecobags – Moda e sustentabilidade”, que alia moda e consciência ambiental, atenuando a importância da sustentabilidade e de como ela pode ser facilmente alcançada na moda. Lilian conta que a motivação para escrever sobre o tema é resultado de uma exposição que fez parte da campanha: “Eu não sou de plástico.

Ouça Lilian em entrevista falando sobre a exposição:

Download audio Lilian 01.wav from FileFactory.com

Um primeiro movimento da campanha incluiu a criação de sacolas exclusivas por 110 estilistas de diversas partes do país, que resultou numa exposição no Porão das Artes da Bienal, no Parque Ibirapuera, com curadoria de Lilian Pacce e cenografia de Ivo Pons. O livro apresenta uma ficha técnica de cada bolsa, com fotos de diferentes modelos produzidos a partir de algodão, juta, plástico reciclado e até papel, entre outros materiais. Segundo Lilian, a adesão da campanha foi maior do que o esperado.Marcas como Alexandre Herchcovith, Ash, Blue Man, Carlos Miele, Huis Clos, Juliana Jabour, Mario Queiroz, Neon e Rosa Chá apresentaram seus modelos de bolsas ecologicamente corretas. "Um dos grandes valores do livro é mostrar que ecodesign não é artesanato. Ele tem moda agregada", contou a editora.

Lilian comenta sobre o assunto:

Download audio Lilian02.wav from FileFactory.com

A diversidade dos modelos é algo que chama atenção no livro, os estilistas das diversas grifes que participaram da exposição esbanjaram criatividade e inovação. “A cada modelo que chegava eu me surpreendia, ou pelo design, ou pelo material utilizado, a Cavalera, por exemplo, produziu uma bolsa de plástico reutilizado, a Ecko utilizou material de outdoor, com fibra natural, tivemos também o uso de couro vegetal, vários materiais bacanas”, conta Lilian.

As ecobags possuem grande vantagem em relação às famosas sacolinhas de plástico, elas são muito mais bonitas, pois como mostrado no livro é possível unir estilo e sustentabilidade, fato que está longe das sacolinhas, que agridem o meio ambiente em grande escala. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, que entopem os bueiros e poluem os rios. Sua degradação no ambiente pode levar séculos. As ecobags são também muito mais resistentes, podem durar anos e serem ainda utilizáveis.


Além do lançamento do livro e organização da exposição, Lilian adotou medidas em sua vida particular “eu não uso mais sacolinhas de plástico, acho que todos devemos nos “reciclar”, mudar nossos hábitos negativos que degradam o meio ambiente”. A sustentabilidade luta para se incorporar na moda, agora é preciso que essa moda pegue! E não só entre os fashionistas e pessoas com poder aquisitivo elevado, mas em toda a sociedade. "Não é algo passageiro, é um tsunami. E quem não entrar vai se dar mal. É uma questão contemporânea.”


Esse é o primeiro passo para que mais produtos no mercado incorporem a consciência ambiental. “Temos que ser ecochiques, os valores variam muito, é possível estar na moda, gastar pouco e ser ecologicamente correto, ser ecobregas ou ecochatos jamais!” completa Lilian.

Veja fotos das bolsas publicadas no livro:

http://www.flickr.com/photos/41959026@N05/sets/72157622702371925/


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Grupo de estudantes de Campinas realiza caminhada ecológica em área de reflorestamento

Débora Palermo

para Jornalismo em Posts

Jovens de Campinas participaram dia 15 de Novembro às 8h da manhã, da Caminhada Ecológica. Foram seis km de percurso,que aliou saúde e cultura para os participantes que puderam conferir de perto uma área de reflorestamento de eucalipto. Em uma área próxima a cinco mil alqueires, localizado no distrito de Campinas, Sousas, a área de reflorestamento pertence a uma empresa Paulista de fabricação de papel.

Durante a caminhada os jovens puderam encontrar desde os eucaliptos plantados, eles cortados e as toras prontas para ser levadas. Na metade do caminho da caminhada foi encontrado as pequenas mudas sendo plantadas no solo já preparado. É um processo demorado, em média de sete anos para a muda virar árvore.

A caminhada é realizada a cada dois meses com grupos diferentes, em locais diferentes. O instrutor Edgard Silva de 32 anos, formado em Educação Física e atualmente cursando a faculdade de Turismo é o responsável pela organização e recrutamento dos jovens para a caminhada, “Meu objetivo é trazer saúde e conhecimento” diz Edgard. Valorizar a cultura através do esporte é o principal objetivo da Caminhada Ecológica. Em outras edições pode ser chamada de Caminhada cultural, com outros temas, a penúltima realizada em Agosto desse ano mostrou os principais pontos turísticos de Campinas, com 24 jovens da região do Ouro Verde, o tema base foi Carlos Gomes. O projeto foi uma realização de um sonho, que ainda esta em crescimento, ele deseja dar continuidade em outras cidades da Região Metropolitana de Campinas. “ Pesquiso os pontos turísticos, museus, e faço uma rota, analiso o solo, e o clima do dia” diz Edgard. O projeto tem 4 anos, e começou com uma caminhada em família no Parque Ecologico, localizado em Sousas também.

Os participantes gostaram de participar pelo cunho cultural, e esportivo da Caminhada, “Pode não parecer, mas caminhar é uma atividade física muito eficiente, emagrece, combate a osteoporose e resulta em bem-estar psicológico, melhora o condicionamento físico entre outros, juntando essa agradável atividade física com a possibilidade de conhecer melhor nossa cidade, torna-se mais agradável nossa caminhada.” Diz Anali Rocha, 32 anos.

Com a correria do dia a dia “escapar” para uma atividade como essa atrai muitas pessoas, “Quando somos jovens esquecemos de nos exercitar, ficarmos pensando nas provas, e as aulas, não temos tempo para mais nada,e quando aparece uma oportunidade como essa que foge do padrão normal de esportes, ficamos atraídos e arranjamos tempo” Explica Carlos Eduardo Shuartz.

A próxima edição será em Janeiro, com o tema “ reciclagem”, visitando alguns centros de reciclagem, os participantes interessados devem enviar um email para: edgardsilva@hotmail.com

Sumaré recebe novas estações de tratamento de água

Eduardo Costa

do Jornalismo em Posts

Foram entregues na manhã da última sexta-fera, 13 de novembro, na Estação de Tratamento de Água de Hortolândia, as novas estações de tratamento compactas da cidade de Sumaré, Região Metropolitana de Campinas, que fazem parte do convênio com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que prevê para o município a complementação do abastecimento de toda a cidade, com contrato de 5 anos de duração.

Segundo o site da prefeitura municipal, a previsão é que até o final do ano a Sabesp, que até então não operava na cidade, disponibilize mais de 130 mil m3 de água por mês, e após 13 meses, o volume passará a ter 260 mil m3 mensais. O DAE (Departamento de Água e Esgoto), órgão responsável pela prestação de serviços de saneamento na cidade, será encarregada por toda a distribuição deste volume de água à população.

A entrega foi feita pelo prefeito da cidade, José Antonio Bacchim(PT), junto ao presidente do DAE Luiz Eduardo Almança, pelo superintendente da Sabesp Mário Eduardo Pardini Affonseca e pelo diretor de sistemas regionais da Sabesp Umberto Cidade Semeghami. O diretor do DAE, Luiz Eduardo Almança, comemorou esta parceria “A Sabesp ajudará a abastecer, em curto espaço de tempo, toda a população. Teremos 100% da população atendida com água tratada” afirmou.



Adriano Fernandes, morador do Jardim Denadai, umas das áreas mais atingidas pela falta de água, ficou satisfeito com esta medida da prefeitura, mas com os pés nos chão “Estamos praticamente acostumados com este problema, parece até uma regra aqui em Sumaré, pelo menos uma vez na semana tem que faltar água. Essa nova estação de tratamento poderá resolver uma grande parte do problema de Sumaré, mas ainda não acredito que serão 100%.” disse Adriano.


Bacchim, ciente dos problemas que a população da cidade enfrenta com a falta de água, frisou a importância desta medida “Estamos enfrentando o problema crônico de água e com as ações, que consiste na compra de água por atacado e ampliação do sistema de abastecimento, por meio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, esperamos aumentar o volume de água evitando assim o racionamento e disponibilizando água 24 horas para toda a população”.


A Sabesp, responsável pela operação dos sistemas de mais 12 municípios, incluindo Paulínia, Hortolândia e Monte Mor, investirá cerca de R$ 3,5 milhões até o final da obra em Sumaré.


Confira depoimento de um dos moradores dos bairros que frequentemente enfretam problemas com a falta de água:



25 de novembro, Dia Nacional do Doador Voluntário de sangue

Aline Borges
Do jornalismo em posts

Dia 25 de novembro é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. A data foi criada em 1964, por um decreto promulgado pelo presidente Castello Branco, com o objetivo de valorizar a doação voluntária, é um ato simples e salva muitas vidas.

Bancos de sangue e hemocentros de todo o país preparam atividades para lembrar este 25 de novembro. Os médicos asseguram que a prática que salva vidas é livre de riscos para o benfeitor. E os doadores garantem: ajudar os outros faz bem para você.

“Doamos sangue porque alguém precisa. Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado e pelo benefício que traz a quem irá receber”, afirma a psicóloga Vera Lúcia Oliveira.

Doar sangue é rápido, fácil e sem riscos. Uma doação normal dura cerca de 20 a 30 minutos e é praticamente indolor. No máximo, a pessoa sente um mal estar, causado pela queda na pressão arterial. Para evitar o problema, o médico Walter Cardoso recomenda ficar um tempo deitado após a doação, não levantar rápido, beber bastante líquido e, principalmente, se alimentar bem antes.

“Existe um mito que diz que é preciso ficar em jejum para doar sangue. Isso é errado. É exatamente o contrário. A pessoa não apenas pode, ela deve comer”, afirmou Cardoso.

O doador

Para doar, é preciso ter de 18 a 65 anos e peso acima de 50 kg. Homens podem fazer doações de três em três meses. Mulheres, por causa da perda mensal de sangue menstrual, de quatro em quatro meses. Segundo Cardoso, é esse o tempo médio que o organismo demora para repor os cerca de 500 ml que são doados.

Antes da coleta, o doador precisa passar por uma entrevista. Ali, um médico vai fazer uma avaliação física e perguntar sobre hábitos, doenças e medicamentos que estão sendo tomados para decidir se a pessoa pode doar sangue. A doação pode ser negada se houver sinais de gripe, infecções ou hipertensão, se a pessoa tiver passado por uma cirurgia a menos de 30 dias, se tiver feito piercing ou tatuagem a menos de um ano ou se estiver tomando algum remédio específico.

O estudante de engenharia, João Henrique Pereira, de 22 anos, faz questão de doar sangue sempre que possível. “A importância surge da necessidade de salvar vidas, de aliviar o desespero, a angústia e a tristeza de uma família”, conta. A primeira vez foi em 2005.

Marília Versosa, de 26 anos, da um conselho “Para quem tem medo, é só procurar ficar tranqüilo e tentar não olhar na hora da agulhada. Há muitas pessoas enfermas que precisam. É um gesto simples e não dói”, garante a estudante.

Locais para a doação de sangue na região de Campinas:
-
Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp (Hemocentro)

18/11/2009 - Campinas - Largo do Rosário

Largo do Rosário - Praça Visconde de Indaiatuba - Centro - Horário das 08:00 às 12:00.

18/11/2009 - Águas de Lindóia

Salão Paroquial - Praça Idalina Abreu Sodré, s/n - Centro - Das 09:00 às 12:00 horas.

19/11/2009 - Serra Negra

Centro Espírita Joana Darc - Rua Allan Kardec, 53 Centro - Das 09:00 às 12:00 horas.

19/11/2009 - Campinas - Regatas

Regatas - Av.Cel.Silva,462 - Cambui - Das 08:00 às 12:00 Horas.

28/11/2009 - Indaiatuba

FIEC – Eng. Fábio Barnabé - das 09:00 às 12:00 Horas

Atenção no dia 19 de dezembro, sábado, será o último dia para doação de sangue de 2009. Fique atento e não deixe essa data passar.

Nota Fiscal Eletrônica passa a ser obrigatória em 2010

Poliana Pontes
Do Jornalismo em posts

A partir de janeiro de 2010, os talonários de papel vão ser substituídos pela Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em todas as empresas do país. Cada vez que uma nota for emitida, as informações serão automaticamente gravadas no banco de dados das Receitas Estaduais e na Receita Federal.

A NF-e é um documento emitido via internet e assinado digitalmente. Para validar a emissão, os empresários precisam ter certificado digital.

Assista ao vídeo para entender o que é o Certificado Digital:





Essa assinatura digital é que dá autenticidade ao documento, pois usa chaves públicas e privadas, que são códigos criptografados que permitem apenas o acesso às informações por quem as enviou e por quem as recebeu.

“Hoje, estamos acostumados com o manuseio de documentos e arquivos mortos. No futuro, as empresas ganharão agilidade no processo, pois não precisarão mais guardar as notas fiscais antigas, elas estarão todas gravadas em computador”, aponta Hélio Ribeiro de Sá, gerente comercial de canais da Certisign – empresa que emite esse certificado-, sobre as principais mudanças com esse serviço.

Desde abril vários segmentos já são obrigados a emitir a NF-e, como: combustíveis, cigarros, automóveis, bebidas, cimento e medicamentos.

Ricardo de Almeida Diniz, empresário do setor alimentício, aponta que a reforma tributária deveria acontecer antes da obrigatoriedade da NF-e. “Esse serviço aumenta a visibilidade do governo, mas não acho isso ruim. O problema é que o Brasil não está preparado para suportar o peso da Nota Fiscal Eletrônica, antes dessa implantação seria necessário rever os tributos já pagos, pois o país é composto por 98% de microempreendedores”, ressalta.

A NF-e servirá de base de dados também para o governo federal unificar as vinte e sete legislações referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todo o país, dentro da reforma tributária, e permitirá a comparação entre a incidência de taxas sobre cada produto em cada estado.


O certificado

A Certificação Digital torna mais segura a prática de atividades on-line, como o uso de Internet banking, compras e declaração de Imposto de Renda. Por exemplo, em transações bancárias, o banco terá a certeza de que quem está acessando sua conta corrente é você, evitando fraudes. No entanto, ao contrário do RG, a certificação digital tem validade. O prazo de vigência do documento eletrônico varia entre um e três anos em função do tipo de certificado.

Para dar entrada na certificação o interessado deve procurar o posto de emissão, instalado na Associação Comercial Empresarial de Jundiaí que fica na Rua Rangel Pestana, 533, Centro, Jundiaí.

Cai o número de doações de sangue com a proximidade do final do ano

Por Daniela Fernandes
Do Jornalismo em Posts

Com as festas de final de ano e período de férias se aproximando, cresce a necessidade de sangue nos hemocentros e hospitais de Jundiaí. Porém é neste mesmo período que as doações caem drasticamente. Se por um lado há o aumento da procura devido aos excessos ocorridos durante os feriados, grande parte em acidentes de automóveis, por outro lado muitas pessoas deixam de doar sangue por voltarem suas atenções às festividades ou por estarem viajando.

De acordo com a gerente-administrativa, responsável pelo Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) de Jundiaí, Áurea Domingues, é importante continuar doando sangue, principalmente nessas épocas em que a demanda aumenta, é preciso incentivar a doação e criar campanhas, até por uma questão de saúde pública.



"Estamos com os estoques abaixo do necessário, precisando de todos os tipos de sangue e à procura continua nas proporções de sempre, pior, pois com a chegada do final do ano, torna-se uma época critica para a gente se estendendo até janeiro e o carnaval, justamente os períodos em que mais necessitamos de sangue", afirma Gisele Bardi enfermeira chefe da Colsan.

É importante que as pessoas continuem doando, pois a média é de 30 a 40 pessoas, mas o ideal é de pelo menos 50 por dia. "Nessa época essa média cai para 20 pessoas, então além de pedirmos para voluntários, nas campanhas procuramos conscientizar quem é doador de reposição, ou seja, aquelas pessoas que vêm só porque um amigo ou familiar pediu. E se essas pessoas freqüentemente doassem sangue não haveria necessidade de correria e nem baixas nos estoques", afirma Gisele.


Áurea Domingues lembra que os sangues mais comuns, às vezes são os mais procurados como é o caso do tipo O+, que está em baixa no hemocentro pela grande utilização. Já o tipo O- um tipo raro entra cada vez menos e é um dos mais importantes.

Áurea afirma ainda que o processo de doação de sangue não leva mais do que 10 minutos e que a pessoa está apta a trabalhar no mesmo dia caso não seja exigido muito esforço físico. E que mesmo assim o doador de sangue tem direto a tirar o dia de descanso respaldado por atestado médico. O mais demorado no processo são as entrevistas e exames para verificar se o doador está dentro das exigências que devem ser seguidas.

Para o estudante Marcelo Teixeira, além de fazer o bem você tem um check up sanguíneo completo. “Passamos por uma entrevista detalhada para verificar se não pertencemos a nenhum grupo de risco, depois são feitos exames para ver qual é nosso tipo de sangue, diabetes, doenças como Aids, Sífilis, Hepapites, etc e só após o resultado é que recebemos a carteirinha de doador e podemos começar a doar sangue”.
Veja Entrevista com duas das responsáveis pela Colsan de Jundiaí:



PARA DOAR SANGUE É PRECISO:

Portar documento oficial de identidade com foto (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação);

Ter entre 18 e 65 anos de idade;

Pesar acima de 50 Kg;

Estar em boas condições de saúde;

Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas).

Homens podem doar a cada 2 meses, até no máximo 4 vezes no período de 12 meses.
Mulheres podem doar a cada 3 meses, até no máximo 3 vezes no período de 12 meses.

Ao Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) fica na Rua XV de Novembro, 1848 – Centro – Jundiaí/SP. O telefone é (11) 4521-4025 e funciona de segunda a sábado das 07:30 às 12:30h. Mais informações no site www.colsan.org.br

Ídolos do atletismo participam da 1ª Virada Esportiva

Por Breno Queiroz
Do jornalismo em Posts

A abertura da 1ª Virada Esportiva de Campinas que aconteceu neste final de semana nos dias 14 e 15 de novembro, com 24 horas de duração e com mais de 70 modalidades, em 300 postos espalhados por todas as regiões da cidade, contou com a participação de dois grandes ídolos do atletismo. O maratonista, Vanderlei Cordeiro de Lima e a atleta olímpica do salto com vara, Fabiana Murer.

O evento foi uma parceria da Secretária Municipal de Esportes e do Ministério dos Esportes, com o objetivo de incentivar e inserir a prática esportiva como qualidade de vida ao alcance de todos os cidadãos gratuitamente.

Para o coordenador da Secretária Municipal de Esporte, Fernando Vanin, que esteve na Arena da Unicamp, um dos postos da Virada, o objetivo é incluir adultos e crianças de qualquer idade e de qualquer classe social utilizando a atividade física como uma maneira de evitar doenças e problemas sociais, como a violência e as drogas. “Nós esperamos uma grande participação da população. Que venham com o espírito esportivo e que o esporte faça parte do cotidiano de cada cidadão. E que crianças e adultos fiquem longe das drogas e da violência”.

Na Arena da Unicamp, aconteceu também o Festival de Atletismo onde esteve presente por toda à tarde Vanderlei Cordeiro de Lima (Campeão de sete maratonas, bronze nas olimpíadas de Atenas e premiado pela medalha Pierre de Coubertin, prêmio concedida pelo Comitê Olímpico Internacional, destinada a atletas que demonstraram elevado grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos) e Fabiana Murer (atual recordista brasileira e sul americana do salto com vara 4,82m e considerada uma das cinco melhores saltadoras do circuito internacional).

Para Vanderlei a Virada esportiva além de incentivar o esporte, afasta as crianças das drogas.



Fabiana Murer acredita que a Virada pode trazer o interesse pela atividade esportiva que é desestressante e também um estímulo para os jovens sonharem com as olimpíadas de 2016 no Brasil.



Já a Psicóloga Simone Meyer da ORCAMPI, o evento é muito importante, porque muitas crianças não praticam o esporte por falta de oportunidades e que a presença dos ídolos é um estímulo a mais para a prática do esporte.



Marcella Magno, de 13 anos, que participou das atividades esportivas disse que não é possível ficar sem o esporte. Seu sonho é chegar ás olimpíadas e defender a bandeira brasileira.

O pai de Fabiana Murer, Vanderlei Murer também esteve presente e deixou o seu recado. “È muito importante a participação dos pais na construção da carreira de um atleta. Incentivar seu filho na prática de esporte é garantir que as crianças não fiquem nas ruas. Um evento como esse, é super importante para aproximar os pais e os filhos.”

Terapia com cães tem como foco principal melhorar a qualidade de vida dos indivíduos

Raphaela Ribeiro
Do Jornalismo em Post


Estudos recentes mostram que o uso de animais (cães, gatos, pássaros, cavalos, entre outros) tem contribuído, de forma desejável, para o desenvolvimento do bem-estar social e do psicológico das pessoas. Na medicina alternativa, a relação Homem-animal é usada há mais de 40 anos para fins terapêuticos.

Com objetivo de melhorar o rendimento escolar dos alunos, um colégio em Campinas é o primeiro e único a aderir, no começo deste semestre, à terapia multidisciplinar (trabalho desenvolvido por várias áreas, como pedagogia, psicologia, etc.). Utilizando cães de raça Golden Retrivier, o Projeto Médicão tem ajudado no desenvolvimento dos alunos e no fortalecimento da comunidade escolar.

A coordenadora do colégio, e voluntária do projeto, Elisangela Campelo, explica que o colégio optou por trabalhar com este tipo de terapia com as turmas das 6ª séries para permitir a inclusão de alunos de maneira sutil e responsável, além de proporcionar uma grande interação entre aluno, cão e professor. “Nessas turmas, temos alunos com deficiência física e cognitiva, e é onde encontramos maiores problemas de auto-estima”, comenta.

O projeto ocorre de 15 em 15 dias no colégio, e vai além da simples visita dos cães, “os alunos desenvolvem atividades com as quais têm que se expressar tanto de forma escrita, como oralmente, e os professores estão resgatando dentro de suas disciplinas o objetivo do projeto. Mesmo os encontros ocorrendo uma vez por mês, nós procuramos desenvolve-lo, de forma prática e teórica, no decorrer dos dias”, explica Elisangela.

O adestrador, cinotécnico, e idealizador do Projeto Médicão, Hélio Rovay Júnior, conta que os objetivos específicos da terapia com cães são: proporcionar um bom equilíbrio emocional e corporal, introduzir e reforçar aprendizagens pedagógicas, estimular a capacidade de atenção e concentração, desenvolver a autoconfiança e auto-estima, estimular a expressão de sentimentos, entre outros.

Segundo Júnior, todo cão, seja ele de raça ou mestiço, tem capacidade de se tornar um cão terapeuta. O treinamento é feito desde cedo, quando o cão é ainda filhote (a partir do 60 dias), mas nada impede um cão mais velho de se tornar um: “Não existe uma previsão de tempo para o treinamento de um cão terapeuta, pois este precisa estar sempre em manutenção, o mais importante é que este cão permita receber afagos e carinhos sem reagir de modo agressivo”, completa.

O Projeto Médicão surgiu em 2003, e atua diretamente dentro de hospitais, clínicas, e faculdades. Atualmente conta com uma equipe de 12 voluntários e profissionais, e 7 cães, sendo 6 Golden Retrivier e 1 Poodle Toy.



Veja o vídeo com a psicologa Tatiana Lima falando sobre Terapia com animais:

Lei que proíbe o bronzeamento artificial revolta proprietários dos salões de estética

Michelle Occiuzzi
Jornalismo Em Post

Na última quarta feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decretou a lei que proibi o uso das câmeras de bronzeamento artificial com finalidade estética. Essa resolução que proíbe não apenas o uso, mas também a importação, o recebimento em doação, o aluguel e a comercialização desses equipamentos, revoltou os proprietários dos salões de estéticas de Campinas.

De acordo com a Anvisa essa resolução apenas foi publicada pois novos indícios de agravos à saúde relacionados com o uso das câmeras de bronzeamentos foram detectados. Um grupo de trabalho da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde, noticiou a inclusão da exposição às radiações ultravioleta na lista de práticas e produtos carcinogênicos para humanos. Além disso, segundo o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, a decisão da Agência também foi motivada pela constatação de que os equipamentos não passam pela manutenção adequada e têm sido utilizados sem controle.

Mas, para a dona de um salão de estética no Botafogo, que atende por volta de oito clientes por dia para fazer bronzeamento, Marini Ramos, a vigilância sanitária deveria ter dado mais suporte ao assunto. “Eu achei um absurdo, pois eles não deram nenhum prazo para agente se organizar. Simplesmente falaram que tenho que me livrar do equipamento, que eu paguei vinte mil reais, de uma hora para outra”. Marini além de proprietária é consumidora do bronzeamento artificial e critica o motivo pelo qual o equipamento foi proibido. “Eu acho que isso não é prejudicial, pois eu faço bronzeamento há oito anos, vinte minutos, três vezes na semana e não tenho nada na pele. È só ter o máximo de cuidado, o sol também dá câncer. Na câmera de bronzeamento as pessoas ficam apenas vinte minutos, no sol elas passam de três á quatro horas no horário mais prejudicial”.- Completou Marini.

O mesmo disse Ana Claudia Rosan, proprietária do salão de estética no bairro Cambuí que atende de vinte a quarenta pessoas por dia para fazer bronzeamento artificial. Assista o depoimento.



De acordo com a assessora de imprensa da vigilância sanitária de Campinas, Denize Assis, a Anvisa é responsável por preservar a saúde da população. E a vigilância sanitária da cidade tem como objetivo fiscalizar os estabelecimentos.

“Nós somos responsáveis pela saúde, o que cada estabelecimento vai fazer com o equipamento é de responsabilidade de cada um. O cuidado com o meio ambiente deve partir de todo mundo. È obrigação dos fabricantes dos equipamentos informarem os proprietários como eles deveram proceder em relação ao descarte. O que não podemos fazer é continuar expondo a população á um risco para agradar os estabelecimentos. Sei que eles devem estar revoltados, mas é pela saúde da população que estamos fazendo isso”

Porém, de acordo com algumas consumidoras, é impossível ficar sem o equipamento. “Eu acho que essa lei só vai dificultar as pessoas que já estão acostumadas com o bronzeamento artificial, quem não tem tempo de tomar sol, vai procurar clínicas que vão oferecer esse serviço escondido. È uma escolha. Fumar não faz mal? Não é comprovado que dá câncer? Porque eles não param de vender cigarro? Eu quero ficar bronzeada e não tenho tempo para tomar sol. Se der eu vou continuar fazendo bronzeamento artificial.” – Disse a promotora de eventos Denise Villaboa, que utilizava as câmeras de bronzear duas vezes na semana por quarenta minutos cada uma.

A administradora Mariângela Amaral, que fazia sessões de vinte a quarenta minutos de quinze em quinze dias, acha que fazer o bronzeamento é mais cômodo ”Acho que o bronzeamento fica super bacana. Comecei a fazer porque queria ficar bronzeada para a formatura e só chovia. Tenho medo e consciência que faz mal, mas vira um vício. Quando eu começava a perder a cor e percebia que o céu ia ficar nublado, eu fazia 20 minutos. È uma maneira de ficar bronzeada em pouco tempo”.

De acordo com a dermatologista Maria José Sales a exposição ao sol faz tão mal quanto a exposição ás câmeras de bronzeamento artificial. “As duas coisas são ruins, não existe bronzeamento saudável. A pele escurecer para se defender da exposição ao sol. O efeito disso só irá aparecer com o tempo. De todos os meus pacientes que aparecem aqui com problemas de pele, 10% são câncer. Se não der câncer, aparecerá o envelhecimento precoce, as rugas e as manchas causadas pela falta de colágeno nos vasos. A conscientização e a educação é a melhor coisa para cuidar da saúde da pele."

Ídolos do atletismo participam da 1ª Virada Esportiva

Por Breno Queiroz
Do jornalismo em Posts

A abertura da 1ª Virada Esportiva de Campinas que aconteceu neste final de semana nos dias 14 e 15 de novembro, com 24 horas de duração e com mais de 70 modalidades, em 300 postos espalhados por todas as regiões da cidade, contou com a participação de dois grandes ídolos do atletismo. O maratonista, Vanderlei Cordeiro de Lima e a atleta olímpica do salto com vara, Fabiana Murer.

O evento foi uma parceria da Secretária Municipal de Esportes e do Ministério dos Esportes, com o objetivo de incentivar e inserir a prática esportiva como qualidade de vida ao alcance de todos os cidadãos gratuitamente.

Para o coordenador da Secretária Municipal de Esporte, Fernando Vanin, que esteve na Arena da Unicamp, um dos postos da Virada, o objetivo é incluir adultos e crianças de qualquer idade e de qualquer classe social utilizando a atividade física como uma maneira de evitar doenças e problemas sociais, como a violência e as drogas. “Nós esperamos uma grande participação da população. Que venham com o espírito esportivo e que o esporte faça parte do cotidiano de cada cidadão. E que crianças e adultos fiquem longe das drogas e da violência”.

Na Arena da Unicamp, aconteceu também o Festival de Atletismo onde esteve presente por toda à tarde Vanderlei Cordeiro de Lima (Campeão de sete maratonas, bronze nas olimpíadas de Atenas e premiado pela medalha Pierre de Coubertin, prêmio concedida pelo Comitê Olímpico Internacional, destinada a atletas que demonstraram elevado grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos) e Fabiana Murer (atual recordista brasileira e sul americana do salto com vara 4,82m e considerada uma das cinco melhores saltadoras do circuito internacional).

Para Vanderlei a Virada esportiva além de incentivar o esporte, afasta as crianças das drogas.



Fabiana Murer acredita que a Virada pode trazer o interesse pela atividade esportiva que é desestressante e também um estímulo para os jovens sonharem com as olimpíadas de 2016 no Brasil.



Já a Psicóloga Simone Meyer da ORCAMPI, o evento é muito importante, porque muitas crianças não praticam o esporte por falta de oportunidades e que a presença dos ídolos é um estímulo a mais para a prática do esporte.



Marcella Magno, de 13 anos, que participou das atividades esportivas disse que não é possível ficar sem o esporte. Seu sonho é chegar ás olimpíadas e defender a bandeira brasileira.

O pai de Fabiana Murer, Vanderlei Murer também esteve presente e deixou o seu recado. “È muito importante a participação dos pais na construção da carreira de um atleta. Incentivar seu filho na prática de esporte é garantir que as crianças não fiquem nas ruas. Um evento como esse, é super importante para aproximar os pais e os filhos.”

Trânsito em Campinas só vai melhorar a partir de Dezembro

Ewerton Araujo
Do Jornalismo em Posts
No ultimo dia 13 foi inaugurado a Estação de Transferência Anchieta, na altura da Prefeitura Municipal de Campinas, porém o Secretário de Transportes da cidade, Gerson Bittencourt, diz que por conta da interdição do túnel Joá Penteado, trânsito só melhorará em dezembro, quando acabam as obras no túnel.

Por conta das construções das estações de transferência de ônibus, no sentido rótula, que praticamente faz um circulo em torno da região central, nos últimos meses os motoristas de Campinas vêm enfrentando grandes lentidões, “Em cinco anos fazendo o mesmo trajeto, eu nunca demorei tanto como agora para chegar no meu serviço”, diz Bruna Pacheco ao demorar 40 minutos para chegar em seu serviço, trecho que, antes do início das construções, fazia em no máximo 20 minutos.

Melhorar o trânsito, esse é o objetivo das estações de transferência afirma o Secretário, “Em primeiro lugar as estações são para dar maior acessibilidade ao usuário de transporte público e em segundo é dar uma maior organização no trânsito”.

O Prefeito da cidade, Helio de Oliveira Santos diz: “Isso requalifica o centro urbano da cidade”. Porém, mesmo com a inauguração feita, as melhoras ainda não virão, pois dia 18 deste mês, o Túnel Joá Penteado será interditado para reforma e futura inauguração do túnel 2, onde cada um será destinado em um sentido diferente, diferente de hoje, que tanto um sentido quanto o outro são feitos pelo túnel 1.

O túnel 1 é uma importante via de ligação entre o Centro e a Vila Industrial e recebe cerca de 25 mil veículos por dia útil. A interdição, portanto, deverá trazer alguns transtornos à rotina dos motoristas, e a orientação da EMDEC é que sempre que possível, a região seja evitada.

"É uma intervenção de grande porte e não tenho dúvida que teremos dez dias de trânsito bastante complicado. Mas, pedimos a compreensão dos motoristas porque, no início de dezembro, todos vão poder usufruir de um espaço muito mais seguro e qualificado, com os dois túneis em operação", disse Bittencourt.

Veja a entrevista coletiva do Secretário de Transportes, Gerson Bittencourt, após a inauguração da Estação de Transferência onde ele comenta a situação atual do trânsito da cidade, explica as obras e dá prazo de término.


Campinas poderá ter em breve rodízio municipal de veículos


Juliana Felzke
Do Jornalismo em Posts

A câmara (clique aqui para acessar o site da câmara) aprovou em primeira instância, no dia 21 de setembro, a proposta que tem como objetivo implantar um rodízio de carros em pontos estratégicos da cidade. Segundo a proposta do vereador Sebastião dos Santos (PMDB), a restrição dos veículos, conforme o digito final da placa, seria feita num total de seis horas por dia: três horas no período da manhã e outras três horas no final da tarde. Entretanto, ainda não foram definidos os locais em que seria feito esse rodízio, a proposta cita somente a região central sem maiores especificações.

Mas essa nova lei ainda deve passar por uma segunda votação na câmara, ainda sem data marcada. Se for aprovada, a lei ainda deverá ser sancionada pelo prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos (PDT) para poder ser colocada em prática. O rodízio funcionaria primeiro em caráter experimental, pelo período de seis meses, e depois do término desse período uma nova avaliação será feita para determinar se o rodízio deverá ou não ter continuidade.
No começo, veículos como: transporte coletivo, lotação, motos, táxis, veículos de transporte escolar, guinchos, veículos de emergências e transporte de carga perecível não serão inseridos no programa. A fiscalização e aplicação de multas aos veículos que não estiverem respeitando a nova lei ficará a cargo da Policia Militar.
Mas essa nova proposta não está livre de polêmicas e está dividindo opiniões. Na Câmara há vereadores que apóiam a iniciativa que têm como objetivo “desafogar” o trânsito no centro da cidade, como por exemplo, o vereador Sabá Torres (PSB) e Miguel Arcanjo (PMN).
Porém, há também vereadores que já se posicionaram contra. Dário Saadi (DEM) afirma que irá votar contra a proposta, pois para ele essa não é a melhor maneira de lidar com o tráfego de automóveis em Campinas. Outro problema apontado pelo vereador é que o rodízio pode se tornar em uma grande fonte de arrecadação de multa.

O vereador Campos Filho (clique aqui para acessar o site do vereador), antes um dos vereadores que apoiava o projeto, se posicionou contra: “a restrição ao trânsito de veículos na cidade não deve ser considerado enquanto o transporte público não apresentar melhorias, se não ao invés de diminuir o número de carros estaremos correndo o risco de aumentar a frota, já que sem um eficiente transporte coletivo muitas pessoas com o intuito de driblar o rodízio poderão adquirir um segundo carro e assim piorar o problema, exatamente como ocorre em São Paulo”, afirmou.
Para saber qual é a opinião da população a respeito dessa possível restrição de veículos, o vereador Sebastião do Santos irá organizar um debate público, sem data definida, antes do projeto ser submetido à uma segunda votação na Câmara.

Mas para saber o que alguns moradores pensam do possível rodízio é só ouvir a entrevista abaixo.


Azulejos do Museu Republicano são restaurados e se tornam objetos de exposição

Por Ingrid D'Elboux
do Jornalismo em Post

O Museu Republicano Convenção de Itu, em parceria com o Museu Paulista da USP, inaugurou no dia 12 de novembro a etapa principal da reforma dos azulejos das paredes de seu interior. A ideia é restaurá-los para a comemoração do aniversário da cidade, que vai completar 400 anos no dia 2 de fevereiro do ano que vem.

Para a diretora do Museu Paulista da USP, Cecília Helena Salles de Oliveira, a restauração é importante pois o museu conta com um grande acervo sobre a Convenção republicana: “É o documento histórico de uma época. É a história da cidade de Itu”.

Além disso, a restauração será realizada para levar as fotografias e a história desses azulejos em praça pública.. É o que José Antônio Barros Freire, supervisor deste projeto, chama de Museu vai ao público: “O povo gosta de conhecer, ele quer conhecer, desde que você crie as oportunidades. E se ele não vai ao museu, vamos fazer com que o museu chegue até ele.”

A exposição

Itinerante e gratuita, a exposição, que faz parte da comemoração do aniversário de Itu, vai contar com reproduções fotográficas dos painéis de azulejos em tamanho real, com a dimensão de 1.5m x 1.5m que vão ser expostas nas praças de diversas cidades: Itu, Santos, Sorocaba, Porto Feliz, Salto, Campinas e na região do Vale do Paraíba. Em cada um desses locais permanecerá por sete dias em espaços que serão agendados em conjunto com a direção do Museu Paulista. A estreia está programada na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Essas reproduções serão expostas ainda em Brasília e no Museu Nacional do Azulejos em Lisboa, ambas só falta acertar uma data.

O principal foco, explica Barros Freire, é facilitar o acesso da população à cultura: “Todo o meu trabalho está direcionado para a democratização da informação, ela tem que chegar a todos os cantos desse país, para todas as idades, todas as religiões, para todos. Não pode ser de classes, de segmentos. Temos que democratizar a informação e a cultura de uma maneira geral.”

Modelo de TOTENS de 1.50m X 1.50m - reproduções fotográficas dos azulejos que estão no Museu Republicano.


Um pouco de história

Cada imagem, cada painel vai contar com um texto explicativo sobre cada uma delas, que foram elaboradas pelo historiador Afonso de Escragnolle Taunay, entre 1942 e 1945.

O historiador Jonas Soares de Souza, curador da exposição, explica que os azulejos recortam cenas e personagens da história que, sob o ponto de vista de Taunay, deveriam fazer parte da memória nacional, pois se referem ao movimento bandeirista, à participação de ituanos e paulistas no processo de Independência e na construção da República. “É uma narração visual dos principais momentos da história de Itu, com extensão da história do estado de São Paulo.”

Clique aqui e veja a galeria de fotos dos azulejos.

O livreto

Contendo 64 páginas e elaborado pelo historiador Jonas, o catálogo vai reunir as informações da exposição, num formato reduzido, quase num formato de bolso. Será distribuído em escolas, bibliotecas e museus gratuitamente.

O livreto foi feito na dimensão exata de um azulejo, ou seja, 15cm x 15 cm, dando a impressão de ser de fato um azulejo.

Capa do livreto


De acordo com Barros Freire, a realização do evento será financiada por empresas que utilizam a lei n°. 12.268/06, conhecida como Lei do ICMS, da Secretaria da Cultura de São Paulo, que permite abatimento de até 3% do ICMS devido em contrapartida ao incentivo de projetos culturais.

Se interessou pela história? Então não deixe de conferir um trecho do documentário sobre o Museu Republicano Convenção Itu, elaborado por Barros Freire, no vídeo abaixo.


Valinhos realiza campanha contra violência doméstica

Maria Lúcia Barquilha
Do Jornalismo em Posts


O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Valinhos realiza até o dia 5 de dezembro a Campanha de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar. As ações tiveram início no dia 11 e englobam palestras preventivas, oficinas terapêuticas e exames gratuitos de saúde.

De acordo com a presidente do CMDM, Sueli Maróstica Mamprim, o objetivo da Campanha é levar a informação a todas as regiões da cidade, justamente para evitar que futuros atos de violência sejam registrados. “Este ano teremos ações ocorrendo em vários locais distribuídos pelos bairros para descentralizar o atendimento e facilitar a participação da população. A informação é a principal forma de prevenção nesses casos.”

Programação

As atividades são gratuitas e abertas para qualquer interessado. A próxima atividade acontece dia 18, às 14h no CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) Santa Cruz com a palestra “Vivências. Faça sua estrela brilhar” ministrada pela psicóloga e terapeuta floral, Egle Filiacci. As demais oficinas estão programadas para os dias 25 e 2 de dezembro, e podem ser conferidas através dos telefones 3871 4589 ou 3859 9191.

Para o encerramento da Campanha, no dia 5, serão realizados exames gratuitos de HIV e doenças sexualmente transmissíveis no Largo São Sebastião, no horário das 10h às 16h. Os interessados devem levar o cartão do SUS.



Mulheres ainda tem medo de denunciar


Em Valinhos, os dados oficiais apontam apenas dois casos de violência contra a mulher por ano, entretanto, existe uma grande dificuldade em obter e confirmar esta estatística pois muitas mulheres não denunciam ou registram queixa fora da Delegacia da Mulher. “Em alguns casos, ao registrar o BO, a ocorrência é classificada como qualquer outro tipo de violência, não especifica contra a mulher, e isso dificulta a apuração” afirma Sueli.


Outro problema é o medo que ainda responde pelo silêncio da maioria das vítimas. “Com a lei Maria da Penha, a violência doméstica, seja ela física, moral ou psicológica, tornou-se crime, e pode acarretar a prisão do agressor. O que ocorre é que muitas vítimas não querem que o companheiro, por exemplo, seja preso, isso tanto por razões afetivas quanto por razões de sobrevivência econômica” afirma a advogada e vice-presidente do CMDM, Maria Elvira Scapucin.

Perfil


De acordo com Sueli, a violência é um ciclo e as vítimas não tem um perfil específico. “São mulheres brancas, negras, jovens, mais velhas, desempregadas ou não, enfim, é um fenômeno que atinge todo tipo de mulher.”

As causas também esbarram na mesma dificuldade de classificação. “Não podemos dizer, por exemplo, que a causa da violência é o alcoolismo ou a dependência química; existem vários outros fatores que podem levar à isso” explica a Conselheira do CMDM e Presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Valinhos, Mariza Lourenço.

As conseqüências, porém, são claras e bem delimitadas, como a perda da estima feminina e a formação de jovens que tendem a repetir o mesmo comportamento agressivo no futuro. “A violência se aprende. Filhos aprendem a ser violentos com seus pais e filhas aprendem a ser vitimizadas como suas próprias mães. Trata-se de um ciclo vicioso que infelizmente encontra um campo fértil para seu desenvolvimento” afirma Mariza.

Entenda melhor o ciclo da violência



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Núcleo de educação inclusiva vai aumentar 200 vagas

Por Ricardo Zanon
para Jornalismo em Posts
O Núcleo de Apoio à Aprendizagem, projeto organizado pela Secretaria Municipal de Educação, vai criar mais 200 vagas para os alunos que necessitam de ajudas escolares. O projeto foi criado em maio de 2008 com a projeção de atender 100 crianças com dificuldades, porém neste ano a intenção é totalizar 300 vagas para os alunos.
O foco do núcleo são os distúrbios de aprendizagem que podem estar associados à dislexia, alterações da fala ou hiperatividade. De acordo com estudos feitos pela supervisora de educação inclusiva, Sheila Hamburg Depiatti, o ideal é atender por volta de 500 alunos, mas isso ainda está longe de acontecer. O objetivo principal do projeto é contribuir para ajudar as crianças a superar as possíveis dificuldades de aprendizado, cuja dificuldade não está associada a algum tipo de deficiência, seja intelectual, visual, auditiva ou outra, pois estas são atendidas por entidades especializadas.
O núcleo atende as crianças que são encaminhadas pelas escolas municipais. Após o encaminhamento, uma assistente social faz uma entrevista com a família do aluno. Se concordar com o processo, o aluno é encaminhado para fazer avaliação psicológica, pedagógica, fonoaudiológica e neurológica. Desse processo, é feito uma discussão de caso com a equipe multidisciplinar, para qual os profissionais fazem os diagnósticos e veem qual é a dificuldade de cada aluno. Sheila afirma que para as atividades do projeto funcionarem corretamente, a família, escola e o núcleo devem interagir com os alunos, caso contrário o resultado não vai ser o mesmo.
O projeto funciona em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). A associação tem uma função administrativa e apenas contrata os professores e outros profissionais para atender as necessidades de cada aluno.
Não existe especialização para se tornar um profissional e atender as crianças com dificuldades. “O profissional que quiser se especializar nesse serviço tem que cuidar bem do aluno e se aprimorar trabalhando”, diz Sheila, que supervisiona as atividades exercidas pelos alunos.

Ouça a Entrevista com a Psicóloga Débora Corradini:

Mais Informações Sobre o Núcleo
• O Núcleo de Apoio à Aprendizado está localizado no Complexo Argos (Av. Dr. Cavalcanti, 396, Vila Arens), e funciona das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00.
• O programa atende alunos de escolas públicas municipais. A atividade é feita com crianças individualmente, em aulas de 50 min.
• As escolas municipais são registradas e podem encaminhar crianças até a 4ª série. Apenas duas escolas são registradas para encaminhar alunos de 5ª a 8ª série.
• Hoje o projeto conta com 62 matriculados e 8 profissionais que os atendem (1 neurologista, 3 psicólogos, 1 psicopedagogo, 1 assistente social, 1 fonoaudiólogo, 1 pedagoga).