segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Novo tratamento no Brasil promete eficácia contra a Tuberculose


Bruna Grippo
Jornalismo em posts


A partir do mês de dezembro deste ano, um novo tratamento contra a doença Tuberculose, promete ser bem sucedido.
Será feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contará com novo medicamento para tratar a tuberculose. Hoje, 8% deles o abandonam antes da cura, induzindo à resistência.

Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), equipes de saúde de Campinas e de outros 42 municípios da região da Direção Regional de Saúde 7 (DRS-7) receberam há duas semanas, orientações sobre o novo esquema para esse tratamento.
“Recomendado pela Organização Mundial de Saúde, este esquema terapêutico melhora a adesão do paciente, pelo menor número de comprimidos que ele vai ingerir, e reduz o uso irregular, portanto, diminui o número de casos com resistência”, afirmou o médico pneumologista Jorge Rocha, do projeto MSH, parceiro do Ministério da Saúde no Programa da Tuberculose. “Esta mudança adotada pelo Brasil representa um avanço. Traz ganhos para o controle dos casos, a prevenção da resistência e a gestão farmacêutica. “

Dr. Jorge Rocha, explicou também que o Brasil está mudando o esquema de tratamento porque uma pesquisa recente mostrou valores acima de 4% de resistência ao tratamento utilizado até então, o que é um indicativo da necessidade de incluir quatro drogas na fase inicial do tratamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira remessa já recebida pelo Brasil – já se encontra em Brasília - contém 10 milhões de comprimidos, quantidade suficiente para tratar 100 mil novos casos da doença. Esse montante corresponde à metade da compra de 20 milhões de comprimidos feita pelo governo brasileiro ao preço total de US$ 6 milhões. O próximo lote chegará ao País em fevereiro de 2010.

Cada comprimido do novo tratamento contém Rifampicina 150mg, Isoniazida 75mg, Pirazinamida 400mg e Etambutol 275mg, medicamentos que atuam na eliminação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Dez anos depois, em 2003, foi incluída entre as prioridades do Ministério da Saúde do governo brasileiro, que investiu somente no ano passado US$ 69,1 milhões no controle da doença, orçamento ampliado em mais de 13 vezes nos últimos sete anos.


Todos os hospitais públicos e postos de saúde na cidade de Campinas terá todo aparato para tratar dos pacientes, a distribuição será em todas a

Sobre a doença

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882. Outras espécies de micobactérias, como as Mycobacterium bovis, M. africanum e M. microti também podem causar esta doença que afeta, principalmente, os pulmões. Rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc., também podem ser comprometidos.
A resposta imunológica é capaz de impedir o desenvolvimento da doença e, por tal motivo, pessoas com sistema imune, menos resistente ou comprometido estão mais propensas a adquirir esta doença, de evolução geralmente lenta.



Após a transmissão do bacilo, ocorrerá uma destas situações: o sistema imunológico do indivíduo pode eliminá-lo; a bactéria pode se desenvolver, mas sem causar a doença; a tuberculose se desenvolve (tuberculose primária) ou pode haver a ativação da doença vários anos depois (tuberculose pós-primária). Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.

O diagnóstico é feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios.


A preocupação dos especialistas é dos pacientes não levaram a medicação á sério, pois é por esse motivo que muitas pessoas ainda morrem dessa doença, mas eles estão bem otimistas, e dispostos a promover essa luta contra a tuberculose.


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