Laís Fávaro
Do Jornalismo em Posts
A reinauguração estava prevista para julho, mas passados três meses do prazo ainda não há sinal de quando a população de Campinas poderá voltar a freqüentar o aquário do Bosque. Segundo o administrador do Museu de História Natural (MHN), Flávio Jorge Abrão, os tanques onde ficarão os peixes ainda estão sendo montados. Serão 22 unidades de vidro com 650 litros cada um, inclusive com corais vivos.
O Aquário Municipal de Campinas tem como principal vocação a educação ambiental, explica a professora e pós-graduada em Gestão e também desenvolvedora de um trabalho sobre o resgate histórico e registro do aquário, Macromar Mielli Andrietta.
“Como educadora da rede pública, pude observar, no Aquário Municipal de Campinas, que ensinar ciências no ensino fundamental exige muito mais do que seguir as orientações de um livro didático, ou mesmo desenvolver conteúdos que se apresentam através de um planejamento burocrático, desvinculado da realidade em que se está inserido o aluno”, diz Macromar.
O vendedor de ingressos no MHN, Antonio Carlos, mais conhecido como “Toninho”, conta que antes os aquários eram todos de caixa d’ água e que estão sendo substituídos por aquários de vidro que conterão peixes de água doce e água salgada.
Visitação
Um dos lugares públicos mais visitados da cidade de Campinas, com o registro de aproximadamente 100 mil pessoas por ano, o MHN tem animais empalhados da fauna brasileira e animais de outros países.
Além de contar com a ala do aquário, o museu tem a chamada “Casa dos Animais Interessantes” contendo bichos vivos como répteis, araquinídeos e anfíbios de várias classes.
A participação das crianças em excursões ecológicas, nos projetos e nas visitas ao Aquário Municipal de Campinas, tem demonstrado durante todo esse tempo a importância e a relevância dessa instituição pública para a população da cidade de Campinas e também da região.
Para visitação dos espaços é cobrado o valor de R$ 2,00; para idosos a partir de 60 anos e crianças até seis anos a entrada é gratuita.
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AQUÁRIO
O Aquário Municipal de Campinas, em término de reforma, situado no Bosque dos Jequitibás, completou em 23/11/2009, 17 anos. Fundado em 23/11/1992 pelo Sr. Flávio Jorge Abrão, estando ligado ao Museu de História Natural e Casa dos Animais Interessantes, desenvolve trabalhos voltados à Educação Ambiental. A equipe deste Aquário/Museu tem um projeto didático-pedagógico, com aulas expositiva, palestras ambientais e ecológicas, além do que, trabalham com amor e dedicação constante, transmitindo seus conhecimentos científicos para os estudantes das escolas públicas. É o único no Brasil a apresentar de forma didática a Evolução do Reino Animal, mostrando os principais filos, desde anêmonas até os répteis. Parabéns Aquário Municipal de Campinas pelo seu décimo sétimo Aniversário !
Macromar Mielli Andrietta
Defensora Voluntária do Aquário/Museu
TEXTO PUBLICADO NO JORNAL CORREIO POPULAR DE 25/11/2009, PÁGINA 2.
AQUÁRIO MUNICIPAL DE CAMPINAS – 17 ANOS DE SUCESSO (23/11/1992- 23/11/2009) :
A tão necessária reforma do Aquário Municipal de Campinas está embasada em um projeto bastante ousado e audacioso que conta com a montagem de 22 novos tanques de vidros. Cada tanque possui capacidade para 650 litros de água doce e salgada , tratadas por bombas de filtragem e um aquário que comporta dois mil litros de água, perfazendo o total de 23 tanques. Os aquários receberão cenografias que reproduzem os habitats naturais dos animais e nova iluminação. Até por esses motivos, a obra prevista inicialmente para julho de 2009, está em estágio de crescimento contínuo e próspero. Além do lazer, o Aquário Municipal de Campinas tem um conceito educativo, ambiental, cultural, social, histórico e científico. Por intermédio do Aquário Municipal de Campinas, podemos observar e estudar os comportamentos dos animais e plantas, aprendendo a entendê-los e conseqüentemente, preservá-los. Como fonte educacional, desempenhando um importante papel, atuando como um consultório de observação e pesquisas sobre ciências naturais, levando à estudos da Biologia (Botânica, Bioquímica, Zoologia, Ecologia, Nutrição, etc...), porque muitos fatos referentes a essas ciências naturais se verificarão no aquário, e para compreendê-los é preciso que estudemos as suas causas e efeitos. A luz dos tanques são responsáveis pela fotossíntese das algas e plantas. Tal fenômeno desencadeia todo o processo de oxigenação da água, impedindo que o nível de dioxido de carbono permaneça muito superior, o que levaria os peixes à asfixia. A iluminação exerce a função de estabelecer no organismo do peixe a protovitamina e o cálcio de que precisa para viver sadio, evitando o raquitismo provocado pela escassez de uma fonte de luz natural. A energia luminosa espalha-se a uma velocidade constante e através de movimentos ondulatórios parecidos ao efeito das ondas das águas. A luz é formada por diversas irradiações demarcadas por determinados comprimentos de ondas. As várias radiações que constitui a luz solar constitui o chamado espectro solar. Além de estimular o crescimento de plantas ainda intensifica a cor natural dos peixes e mantêm a temperatura da água. O Aquário Municipal de Campinas, em breve, proporcionará às crianças em fase de formação escolar e público em geral a emoção de estar junto às espécies aquáticas.
Professora Macromar Mielli Andrietta
E-mail: primeiradama01@hotmail.com
Telefone : 19 91 03 65 57
Um pouco da História:
O Aquário Municipal de Campinas, foi fundado pelo Sr. Flávio Jorge Abrão em 23/11/1992 e inaugurado no Governo de Jacó Bittar.
No final de 1983, o senhor Flávio Jorge Abrão estava prestes a se formar em Ciências Biológicas e não vislumbrava grandes perspectivas de emprego em sua área. Teve a idéia, então de expor em aquários toda a evolução do reino animal.
Com a ajuda da sua família, adquiriu o material necessário para a montagem dos aquários, os quais foram produzidos artesanalmente, ou seja, as caixas d´ água foram cortadas e nelas colocados os vidros e a pintura com tinta epóxi, afastando assim o contato do amianto com a água.
Alugou uma casa de grandes proporções na Rua Sacramento, atrás do Clube Fonte São Paulo, para abrigar todos os 57 aquários e iniciou a montagem logo após a sua formatura.
Em meados de 1984, começou a funcionar o Aquário em Campinas.
Para a divulgação de seu trabalho, editou um filme publicitário, que era veiculado na TV Globo em horários dos mais variados possíveis. Recebia um público relativamente bom, o suficiente para arcar com todas as despesas.
Naquela época, não existia no mercado o chamado sal sintético. Por isso trimestralmente descia ao litoral paulista para fazer a coleta da água salgada necessária para a sobrevivência dos animais marinhos.
Em meados de 1986, o Museu de História Natural, situado no Bosque dos Jequitibás, passava por uma grande reforma e coincidentemente a Prefeitura alterou o planos de cargos e carreiras, criando um cargo de Biólogo e de Supervisor, pois na época quem acumulava essa supervisão era um Historiador, o Senhor Célio Turino, que supervisionava o Museu Histórico, do Folclore e o do Índio. Foi procurado então pelo Senhor Célio, que pediu que encaminhasse o seu curriculum ao Senhor Augusto Arantes, Secretário de Cultura da época.
Como a Prefeitura não contava com concursos públicos, foi contratado em agosto de 1987, para dirigir o museu de História Natural.
Em meados de 1986, foi procurado pelo Professor Arguello, que estava implantando o projeto do Museu Dinâmico de Ciências de Campinas, e expôs a ele dificuldade para continuar mantendo aberto o Aquário, pois a situação econômica já vinha agravando e precisava desocupar o imóvel.
Foi sugerido então, que a UNICAMP, colocaria a disposição um caminhão, para fazer a desmontagem e a remoção do material para o antigo Orquidário, na Lagoa do Taquaral.
No Início do segundo semestre de 1992, o Senhor Célio Turino preparava a mudança de todo acervo do Museu Histórico, do Folclore e do Índio para o Museu da Cidade, deixando-o incumbido de ocupar os prédios que ficaram sob a sua guarda.
Propôs a Secretaria Municipal de Cultura da época, a Senhora Vera de Oliveira, a montagem do Aquário Municipal de Campinas no antigo Museu do Índio, que era o que apresentava melhores condições de uso. Com uma pequena pintura e com adequações na rede elétrica, pode instalar os aquários que ficaram por 6 anos guardados no Museu Dinâmico de Ciências de Campinas.
Em 23 de Novembro de 1992, o então Prefeito Jacó Bittar, inaugurava o Aquário Municipal de Campinas.
Fica claro que o aquário Municipal de Campinas, não pode ser uma unidade autônoma, tendo que estar ligado ao Museu de História Natural, reforçando a vocação deste Museu para a Educação Ambiental, principalmente de crianças.
Esses conhecimentos científicos trazem a possibilidade de interagir diretamente com o público que tem interesse específico em adquiri-lo, que são na sua maioria, crianças em fase de formação escolar e construção de caráter. A participação das crianças nas excursões ecológicas, nos projetos e nas visitas ao Aquário Municipal de Campinas, tem demonstrado, no seu dia a dia, a importância e a relevância dessa Instituição Pública na cidade de Campinas.
Professora Macromar Mielli Andrietta
E-mail: primeiradama01@hotmail.com
Telefone : 19 91 03 65 57
A importância do Museu de História Natural para Campinas, seja pelo seu acervo composto por mais de 2 500 peças ou pelo referencial histórico que representa, atrai visitantes de todo país e do exterior pelos trabalhos tão bem desenvolvidos em prol da sociedade, das crianças em fase de formação escolar e do público em geral. É com júbilo que parabenizo o Museu de História Natural, situado no Bosque dos Jequitibás, pelo seu septuagésimo sétimo aniversário. Fundado pelo Comendador Max Wunsche em 20 de Maio de 1939, e é o museu mais frequentado da cidade de Campinas. Fico feliz com esse comprometimento dos nossos funcionários públicos municipais em manter essa dedicação há 77 anos, comandados pelo Sr. Flavio Jorge Abrão. Muitos parabéns e Feliz Aniversário para o Museu de História Natural de Campinas!
Macromar Mielli Andrietta
Pós Graduada em Educação
Rua Porto Feliz, 272
Jd Proença
Campinas- S.P.
Fones: 19-32517546
991036557
primeiradama01@outlook.com
Dia 2 de Fevereiro- Aniversário de Itu-SP
A cidade Estância Turística de Itu, São Paulo, foi fundada em 1610, com a criação de uma capela em consagração à Nossa Senhora da Candelária, pelo bandeirante Domingos Fernandes. Adotou-se o dia 2 de Fevereiro, o dia de Aniversário de Itu, por coincidir com o dia de Nossa Senhora da Candelária. Em 1811, foi criada a Comarca de Itu. E em 1842, pela Lei Provincial de 5 de Fevereiro, foi elevada à categoria de cidade. A cidade de Itu é contemplada como a “Terra dos Exageros”, em virtude do saudoso humorista Francisco Flaviano de Almeida, o Simplício, que participava de um programa de televisão chamado “Praça da Alegria”, onde ele interpretava o caipira Osório, que vivia contando vantagens sobre sua terra natal, tudo de maneira exagerada. Tal brincadeira acabou avivando o fluxo de turistas na cidade, que buscavam conhecer os objetos gigantes. Em 1979, Itu se torna a terceira estância turística do Estado de São Paulo, promovendo ainda mais velocidade de excursionistas no município com a vinda de recursos do governo do estado. Parabéns para a cidade de Itu, que eu tenho com grande carinho no meu coração e onde eu compartilho meus ideais. Viva Itu ! Viva!
Macromar Mielli Andrietta
Pós graduada em Educação
19-992012160
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